Era plena a noite e me perdi no caminho.
Mesmo conhecendo aquela rua de anos. Não era a primeira vez que te via. Sabia quem era por meio de terceiros e nada o que tinha ouvido era louvável. Mas fantasio, pois não pertenço ao mundo dos dizeres.
Meu mundo é o empírico, por mais idéias inatas que eu use para florear os diálogos de nossa novela.
Trocamos algumas palavras rojas, e em alguns dias você já era meu cotidiano.
Tua suavidade de olhar me acaricia sem tocar. Mas não foi isso que me fez te amar. Foi tua simples poesia, tua sinfonia de cores.
Não fora a naturalidade e improviso de versos, você seria parnasiano. Na verdade, não há classificação certa para teu criar. Somente é.
E eu, antes tão cultista, me lancei na tua (des)harmonia. Agora oculto o mar em um vaso.
A qualquer momento choverá.
"Rain down, rain down, come on rain down on me. From a great height, from a great height, height. Rain down, rain down, come on rain down on me" - Paranoid Android, Radiohead.
sábado, 4 de julho de 2009
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