Dessa vez uma postagem mais informal. São palavras escritas para evitarem uma explosão. Mais que um desabafo, é uma conversa.
Ando terrivelmente nostálgico ao ouvir músicas. Além de ouvir o que sempre costumei ouvir (Cat Power, New Order, Franz Ferdinand) e o que costumo ouvir atualmente (Friendly Fires, Noisettes, Stereo Total), estou ouvindo coisas que eu ouvia quando tinha dezessete anos.
Melodias que fiquei um bom tempo sem ouvir. Até porque as bandas não lançaram novos CDs. Ou simplesmente eu não soube de novos lançamentos. Leia-se Futureheads, Pavement, Spinto Band, The Stills, The Bravery. Esta última banda é responsável pela maior parte da "trilha sonora" do difícil período de transição dos meus dezessete para os dezoito anos.
Sempre associo as músicas a certas ocasiões. Algumas canções evocam sentimentos indissociáveis de um certo tempo e espaço. Tão distante e perdidos aos olhos do presente. Me confundem entre o tênue limiar do tempo-espaço. Na verdade, são feitos da mesma matéria que o sonho.
Passado e presente se colidem numa balança desajustada pela miopia da justiça. O primeiro, de tão pesado, rompe a prata.
Tudo se resume ao peso e a leveza. Termina sempre na mesma indigesta palavra: retorno.
sábado, 18 de julho de 2009
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