Caderno de Dalmênico
Dezenove de julho de nenhum gregório.
Do frio gritou Bertrando e sem espirros se atirou no mar. Entre afoitos e algas descobriu a barrocidade e sua deusa, Lang. Hibernou nos ventres longos verões e na geada de abril lascou de sangue sua concha. Cada vez que fores ao mar, ouvirás um vento diferente de Bertrando.
Onze de outubro do mesmo ano.
Norteña e avessa à portos, assim é Garitéia. Criada pelas tias, não lamenta a falta de origem e cria os sobrinhos. Escapa nos crepúsculos e fita outras literaturas além confeitos. Visualiza vestidos mas não costura. A pobrinã da Luanda pede mais purês.
Vinte e um de janeiro de qualquer berrinho.
Rena não nasceu, é grega e imagina a vida através dos cristais. Reflete todas suas virtudes e ora por nós. <
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