Porque mais uma vez em Delos estou?
Porque foste outra vez mais até a península?
Acaso o trono da sereia altiva é mais doce que meu jardim da Leoa?
Embalado pelo sofrimento em troca de prazer
Embotado pelas correntes, o lobo é mudo em seu penhasco
Porque segues me atando, Moira?
É a queda da tua alba
O Olimpo relumbra
E Dionísio sorri
Este filho de Afrodite é pena de recurso
Lastima-se em borbulhas
Afogando seu reino
Não lhe é concedida a troca
Mas o laço que lastima enquanto beija.
sábado, 1 de maio de 2010
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